DENTRO DA PRÁTICA DA HOMEOPATIA, DEVEMOS CONSIDERAR TRÊS GRANDES CORRENTES:
O seu objectivo é o de tentar encontrar o “similia” do paciente, ou seja, prescrever uma só substância, que seria o seu complemento!
Teoricamente será o ideal, aliás para onde tende quem pratica Homeopatia, o perfeccionismo! Será o equivalente na acupunctura, a colocar uma só agulha, para equilibrar o paciente.
Na prática, obriga o médico a uma procura e um estudo contínuo e aprofundado.
A escola Brasileira, Espanhola, Grega e Mexicana, são as que preferencialmente a seguem, com uma proximidade e respeito pela tradição Hahnemaniana.
É a que utiliza várias substâncias alternadamente.
Talvez a mais utilizada, pelas patologias apresentarem frequentemente, diferentes facetas na sua evolução (devido a factores individuais), o que leva o médico a modificar a sua prescrição consoante os sinais e os sintomas se vão modificando.
Esta variação obriga a uma maior vigilância do paciente (até para salvaguarda do próprio médico...), o que na prática se torna um pouco cansativo, quer para o clínico, quer para o doente.
Nas situações agudas revela-se muito eficaz.
Como a própria palavra indica, utiliza complexos ou misturas de remédios homeopáticos.
Muito utilizada pela escola alemã Homotoxicológica do Dr. Reckeweg (além de outras), que publica um livro com as suas bases, em 1952.
É muito utilizada, em especial por “paramédicos”, devido ao seu fácil manejo (“prescrição”); é como tentar acertar num pássaro com um cartucho, em vez de usar um só chumbo...
Também devido ao modo de vida actual, em que as pessoas andam sempre a correr, ansiosas, sem tempo nem paciência para tratamentos “complicados”, exigem uma terapêutica simples e de actuação rápida; não se importando com efeitos nefastos, mesmo que o médico lhos explique!
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